Muitas pessoas acreditam que ter dívidas impede a criação de uma Holding Familiar. Esse é um mito bastante comum. A verdade é que a existência de dívidas não elimina a possibilidade de estruturar uma holding.
O que acontece é o seguinte: a holding não apaga dívidas já existentes, mas pode funcionar como uma estratégia preventiva de organização e proteção patrimonial, ajudando a evitar que dificuldades momentâneas comprometam o futuro da família.
Dívidas e holding: qual é a relação?
É importante compreender que as dívidas já contraídas permanecem, mas isso não significa que o planejamento patrimonial precise ser adiado. Pelo contrário, deixar para depois pode aumentar os riscos de perda do patrimônio e dificultar a sucessão.
Criar uma holding mesmo diante de dívidas pode trazer benefícios, como:
- Organização societária: separar de forma clara o que é patrimônio pessoal e o que pertence à família;
- Proteção patrimonial: blindar legalmente os bens contra conflitos futuros;
- Agilidade sucessória: reduzir custos, burocracia e tempo em um inventário.
O maior erro: esperar estar “100% livre”
Muitos acreditam que só devem pensar em holding quando não houver nenhuma dívida. No entanto, o melhor momento para estruturar a holding é antes que a crise se agrave, justamente para preservar o patrimônio e garantir estabilidade.
Esperar para resolver todas as pendências pode custar caro, tanto no aspecto financeiro quanto no familiar.
Conclusão
Portanto, se você possui dívidas, isso não impede que pense em uma Holding Familiar. O essencial é contar com orientação jurídica especializada, para estruturar o planejamento da forma correta, respeitando a legislação e protegendo os interesses da sua família.






